Recebi com muito gosto uma meme da minha amiga Denize Oliveira sobre "As 6 coisas que as outras pessoas não sabem sobre nós".
Pensei comigo mesma: "Uau! Que maravilha poder contar às pessoas como sou, sendo que em uma brincadeira séria!"
A "brincadeira séria" rendeu mergulhos na minha história de vida e no meu eu mais profundo( deveriam cadastrar esse tipo de meme como recurso de psicólogo numa sessão terápica! Iria dar mais resultado que aquelas perguntinhas típicas deles! haha)
Eis um pouquinho de mim, em 6 etapas explicativas ( quase que "solto a mão" e escrevo um livro...), que espero surpreender vocês, pois essa meme é para isso mesmo!
1 - Mary Miranda, a sobrevivente
Eu tenho, no mínimo, dois motivos para agradecer a Deus a minha existência!
Um dos motivos foi logo ao nascer porque, mais uns minutos, e eu não estaria aqui...
Nasci com o cordão umbilical enrolado ao pescoço que parecia que queria me enforcar!
Estava tão roxa, o que deixou meus pais preocupados (dava a impressão que nem respirava direito...), mas a menina era eu, portanto estava ali para sobreviver!
Abri um berreiro alto, com a sede típica de quem quer estar muito nesse jogo que se chama vida ( tanto é que nem esperei chegar ao hospital, ou seja, nasci em casa!).
Outro motivo, foi nos meus 5 anos, ao engolir uma moeda.
Mamãe tinha colocado o troco do mercado sobre o sofá e a teimosa e curiosa ( que sou eu !) foi lá brincar com os tais centavos. Das mãos para a boca foi um pulo, e engoli uma delas, sem pestanejar!
Logo estavam os familiares me abanando e empurrando o meu pequeno corpo para frente para expeli-la. Nada! A porcaria da moeda ficou entalada na garganta...
Estava já perdendo o ar e ficando roxa, mas o meu mano do meio deu um soco no meu pulmãozinho, fazendo com que eu a engolisse goela abaixo, o que me fez voltar a respirar.
Mas, claro, por ser um objeto estranho, tive que tirar chapa do pulmão para ver onde ela estava instalada, e tendo que sair pelo órgão excretor externo, antes que o ácido hepático a corroesse dentro do meu organismo.
Dois dias depois, minha mãe encontrou a tal moeda nas fezes ( coitadinha, enfiava as mãos todo dia para descobrir o objeto; logo se vê que as mães são o presente mais divino que temos!)
e nunca se viu tanta alegria na casa por causa de algo metálico e imundo...
2 - Mary Miranda, a musical
Ninguém sabe o meu gosto por qualquer instrumento, principalmente os de percussão: adoro, por exemplo, a bateria!
Uma época estava obcecada em aprender bateria de qualquer maneira, mas não conhecia ninguém que pudesse ensinar por preços módicos.
Tenho a intenção de um dia aprender, e se não for ela, que seja um instrumento de corda, ao menos, como guitarra.
(Bem, passei uns 8 meses aprendendo teclado e até tocava direitinho, mas o meu tesão mesmo é com a "batera"...)
E como não bastasse, o lado musical em mim é muito forte mesmo porque também AMO dançar!
Não consigo ficar parada, estou sempre me movimentando com qualquer som à minha volta.
E é bom dizer que não danço tão bem assim, mas não passo vergonha em nenhum lugar.
Sem contar que também quero MUITO aprender a dançar tango.
Meus tios é que sabiam e eu tomei gosto pelo ritmo, embora adore o rock ...
(Vai entender, né? haha)
3 - Mary Miranda, a não-esportista
Sempre fui PÉSSIMA em esportes! Eu era a ÚLTIMA a ser escolhida para qualquer brincadeira que fosse envolvendo atividades esportivas.
Eu ficava triste porque não era por mal que não sabia; era da minha natureza mesmo...
Uma vez quase chorei por ter sido a esquecida numa disputa entre pares para corrida.
Como éramos em número ímpar, fiquei de fora.
Uma colega retornou da sala e o número ficou par de novo, mas o muxoxo que ela fez quando soube que ficaria comigo por falta de opção, doeu mais que dor física!...
Embora ruim em esportes, para pular corda eu era ótima!
Fui a ÚNICA uma vez a cantar e pular a música "O homem bateu em minha porta" sem errar o pulo, enquanto minhas colegas se enrolaram e algumas até caíram.
Ah, e ainda demorei para aprender a andar de bicicleta...
Só com meus 16/17 anos é que fui sentar em uma e pôr na cabeça que aprenderia a andar e estava acabado!
Em apenas um dia aprendi!
Fiquei treinando horas e horas para adquirir o equilíbrio.
Não sou grande ciclista até hoje, mas tenho o orgulho de dizer que resolvo quase todos os meus problemas em cima de uma bike, desde simples compras, a idas a todo pedal para o meu trabalho.
4- Mary Miranda, a astróloga
Sim, gente, já fui uma estudiosa de Astrologia com muito afinco e avidez em melhor descobrir a personalidade de cada signo!
Era estranho que eu só pensava nisso o tempo todo, e justificava todas as atitudes das pessoas pelos seus signos.
Uns pobres coitados geminianos que namorei, sofreram comigo... (haha)
É porque como sou de capricórnio e gêmeos é o signo que mais o "perturba" devido à mentalidade liberal que contrapõe com a "caretice" capricorniana, eu só vivia brigando com eles!
Eu vivia dizendo: "Só podia ser de gêmeos mesmo!", quando faziam algo que me desagradava.
Tive que dar uma parada, como já disse à Denize, porque fanatismo por qualquer coisa é sempre mal-vindo para qualquer um; confesso que aquilo já estava me atrapalhando...
Agora, sou uma "astróloga light" pois continuo curtindo o zodíaco e seus mistérios astrológicos, mas sabendo que caráter e dignidade são bem maiores que um simples signo...
5- Mary Miranda, a não- carioca
Não sou carioca como muita gente pensa!
Carioca, para quem não sabe, é um epíteto que apenas nascidos na Cidade do RJ é que podem ser chamados assim.
Todos nós que nascemos no Estado, sendo da Cidade ou não, somos chamados de fluminenses.
Como nasci em Nova Iguaçu, estado do RJ, sou fluminense (apenas na localização; no time, nunca! Mengooooooooo! haha) e tenho muito orgulho de minha cidade!
Foi por questão de começo no site é que alguém ( que não me lembro agora!) me chamou de carioquinha e, por insegurança, deixei rolar (achei que a galera do diHITT fosse metidinha à besta e fosse me desprezar porque não sou carioca...)!
Mas adoro a Cidade Maravilhosa e muito da minha vida de entretenimento devo à ela, indo a vários teatros, cinemas, praias, parques, casas de show, e tudo o mais!
Garanto a vocês que conheço mais sobre as opções de eventos da Cidade, do que da minha própria cidade, e até falo o "carioquês", aquela maneira cheia de gírias de se expressar ( há pessoas em Nova Iguaçu que juram que não nasci aqui, e que apenas moro! haha)
Sou formada pela UNIG (Universidade Iguaçu), esperando com muita força no coração que as autoridades se preocupem mais com a questão da educação nos municípios menos privilegiados qual o nosso!
6- Mary Miranda, a não-Mary Miranda
Calma, pessoal! Não sou nenhuma fake do diHITT inventando perfis que não existem...
É porque há uma particularidade sobre o meu nome que ninguém sabe no site: meu nome não é Mary, e nem Maria, como uma vez pensou o Joselito.
Meu nome é uma formação por aglutinação dos nomes da minha tia - Marisa- e do meu pai - Angelino, que era chamado por esta de Ângelo. Logo MARISA+ ÂNGELO (no feminino) resultou em MARISÂNGELA.
Mas nos cursos que fiz ( de teatro e de inglês) logo me transformaram em "americana" e virei Mary! (haha)
Eu estou satisfeita porque o nome da minha mãe (essa, sim!) é Maria do Carmo...
Acho que consegui transmitir a vocês um pouco do que sou.
O Popeye me trouxe à tona sua musiquinha de despedida de episódio.
Inspirado nele, canto:
"Eu sou como sou, e isso é tudo o que sou!
Eu sou a Mary Miranda! Pupu"
Jorge Fortunato, meu querido, quer segurar essa peteca? (haha)
Passo somente a você a incumbência de nos revelar o que ainda não sabemos sobre a sua história de vida, meu amigo!
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