PARA QUEM AMA GATOS

PARA QUEM AMA GATOS
https://www.youtube.com/c/RonronseGatices

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Até que ponto o comentário é importante?


(Geralmente, blogueiros parecem obrigar seus leitores a deixar comentários)

Para comemorar hoje o Dia do Blog (31/08), optei puxar a pergunta que roda, mesmo que poucos admitam, na mente de todos nós, lançados nessa blogosfera, e muitas vezes "perdidos" nela:

ATÉ QUE PONTO O COMENTÁRIO É IMPORTANTE?

A minha amiga Rê Requeri em outro post meu, o polêmico '"Votar" não significa "ler"', me atentou para fatores que talvez muitos de nós até tenhamos pensado num lampejo, mas não paramos para refletir mais calmamente sobre a avidez com que desejamos que comentem nossos posts, assim como é natural sentirmos fome e sede, isto é, comentário em blogs é necessidade fisiológica!
Estrada um tanto percorrida por mim, meus quase três anos de blogagem me verteram em uma pessoa mais questionadora do que já era, desde a infância mais longínqua...
POR QUE GOSTAMOS TANTO ASSIM DE COMENTÁRIOS EM NOSSOS BLOGS?
Creio haver vários fatores para isso.
Primeiramente, entendamos o vocábulo tão ansiado por blogueiros.
Comentário
, segundo o indefectível dicionário Aurélio, significa análise, ponderações sobre um fato ( há outras acepções, cuja relevância não se encontra nesse caso em particular).
Descoberto o segredo, continuemos:
COMENTAR, ENTÃO, SIGNIFICA LANÇAR UMA ANÁLISE OU PONDERAÇÃO SOBRE O QUE FOI LIDO NUM POST!
Entendida plenamente a função de um comentário, automaticamente imaginamos que alguém que comenta um post, tem como meta deixar uma opinião, dar seu parecer sobre o assunto, concordando ou discordando dele.
Mas, o tempo da inocência já foi para o ralo há muitas eras, jogando um pingo naquela água do balde que está parada.
ENTÃO DEVEMOS FICAR CONTENTES QUANDO ALGUÉM PASSA EM NOSSOS BLOGS E DEIXA UM "OI! HÁ QUANTO TEMPO!"? ISSO É COMENTÁRIO?
Resposta para a primeira pergunta:
CLARO QUE SIM!
Quem não vai gostar de ser lembrado por um amigo blogueiro que não se vê por um período considerável? Eu, particularmente, ADORO!
Resposta para a segunda pergunta:
CLARO QUE NÃO!
Não se pode considerar como comentário, algo que não sintetizou por palavras, a opinião ou ideia sobre o post ali disponível para análise.
Embora muitos blogueiros exibam em números vários comentários, se formos filtrar a proposição real do que é "emitir opiniões", veremos que muito do que é escrito não sintetiza ideias, isto é, muita gente só está ali para apenas dar um "Alô" ou, de maneira mal intencionada, "encher linguiça".
Por mais incrível que possa parecer - mas é a mais pura verdade - HÁ BLOGUEIROS QUE NÃO SABEM O QUE É COMENTÁRIO!
Infelizmente muitos pensam que jogar palavras no espaço para opiniões, já é o bastante para "agradar" ao autor do texto.
Muitos não fazem por maldade, mas devem entender a funcionalidade do que está escrevendo.
Todo blogueiro quer saber o que pensam seus leitores, por isso um "Legal!" será muito pouco produtivo.
Realizar um comentário requer um entendimento do que se leu e segurança também, para não se transformar em um "mico".
Por ignorância já cometi certas gafes (quem não as cometeu?), mas nem por isso desisti de comentar!
Se um assunto me interessa, me tocando de alguma forma, sinto necessidade de expor o que penso, ainda que corra certos riscos para o erro.
Faz-se necessária a lembrança do seguinte:
"Votar" não significa "ler", porém, "COMENTAR'' SIGNIFICA "LER"!
Os supostos "micos" já surgem com o comentarista lendo muito bem lido um post, o que dirá não tendo esse procedimento?
É o tipo de "tiro no escuro" nada recomendável...
Devemos ter também , a consciência de que não é preciso ser gênio para se realizar comentários inteligentes!
Escolha posts que você se sinta à vontade, aflorando as ideias sem pudor porque estará em sua área, agindo confortavelmente em assunto que lhe permita maior abrangência.
NÃO COMPREENDENDO O ASSUNTO, NÃO COMENTE!
(Vide '"Votar" não significa "ler"'.)
Quem comenta um post deve se responsabilizar pelo que diz, produzindo um ambiente agradável ao editor e aos outros comentaristas que ali estão ou estarão em dado momento.
Por falar em comentários alheios, já repararam que poucos leem o que os outros disseram antes ou depois que se postou a própria opinião?
POR QUE SERÁ QUE NOS IMPORTAMOS BEM POUCO PELO O QUE OS NOSSOS COLEGAS COMENTARISTAS EXPLICITARAM SOBRE O ASSUNTO QUE NOS CAUSOU INTERESSE?
Novamente, devo relembrar a tese "subida em ranking" em muitos casos, pois o objetivo não é entender assunto nenhum, tampouco ler opiniões de outros, o negócio é atingir "metas", muitas vezes de forma escusa e deselegante...
Ou então faz parte da nojenta e execrável turma chamada "UMBIGOSFERA" onde mais que preocupação com uma blogosfera saudável, só se quer para si próprio, como se nada existisse além do seu "umbigo", tendo o mundo para girar ao redor dele...
Tenhamos uma visão mais tolerante com aqueles que não comentam.
Por mais que amemos ver nossos blogs abarrotados de comentários coerentes e somatórios à proposta do post, HÁ PESSOAS QUE NÃO GOSTAM DE COMENTAR!
Por que são "burras", egoístas, não têm tempo, não vão com a "cara" do blogueiro, querem vingança, têm má intenção? ... Por que não comentam?
PORQUE NÃO GOSTAM, SIMPLES ASSIM!
Na blogosfera, como na vida - oh, tecla que martelo tanto!- existem pessoas tímidas ou que não curtem se exporem, por sua personalidade pré-formada, que não nos cabe julgar!
Parece uma obrigação que todo blogueiro propõe ao seu visitante: "DEIXE SEU COMENTÁRIO!", a forma imperativa implícita, como que ordenando ao leitor uma ação a qual ele só segue, SE QUISER!
Alguns, mesmo de maneira jocosa, usam de "ameaças", no que, para quem não está ainda acostumado com a blogosfera, se sente "marginal" porque não conseguiu emitir sua opinião...
A arte de comentar deve ser agradável, leve, feliz!
Um leitor livre, se for de sua natureza comentar, pousará nos posts palavras sapientes e objetivas, terá segurança e até, quem sabe, aquiescência nos comentários, ao discordar das ideias do editor?
A resposta para indagações sobre por que blogueiros adoram comentários, creio haver vários fatores como eu já disse, mas eu poderia resumir assim:
COMENTÁRIOS SÃO BONS PORQUE APERFEIÇOAM OS EDITORES PARA A ESCRITA DE MELHORES POSTS.
Insistindo nessa questão, o resumo da importância do comentário seria esse, na minha opinião:
COMENTÁRIOS SÓ SÃO IMPORTANTES QUANDO REFLETEM A VERDADEIRA OPINIÃO DO COMENTARISTA.
Por isso, antes de leituras rápidas para realizar-se uma análise, pensemos no quão úteis poderemos ser ao blogueiro!
Antes disso, pensemos no quanto podemos ajudar a tantas pessoas com nossas profícuas ideias!...
Se na vida existe o incentivo ao compartilhamento, podemos transformar em realidade essa proposição também na blogosfera.
Afinal, ser generoso nunca fez mal a ninguém!
Ser blogueiro é também ser humano!...



Abrace a ideia "Por uma blogosfera mais consciente", colocando em seu espaço virtual a imagem abaixo! Dê o link a um post de seu blog que você considere consciente!
FELIZ DIA DO BLOG !


(1.a imagem:

Fonte desconhecida

2.a imagem:

http://versosdefogo.blogspot.com

Edição de imagens:

http://marymiranda-fatosdefato.blogspot.com)

sábado, 27 de agosto de 2011

Saiba o que é "MILF"

(Susana Vieira é considerada "MILF")


Uma letra, apenas uma letra errada e descobrimos mistérios, do mundo e do Universo!
Exagero meu? Talvez seja mas... talvez não!
Procurava eu pelo Google (ele, sempre ele!) alguma matéria em língua inglesa sobre a nossa Milk Way ("Via Láctea"), ao escorregar os dedos por teclas indevidas, formando um "Milf Way" desorbitado!
E me aparecem umas senhoras voluptuosas, umas com seios expostos, outras mais vestidas, embora todas bem "MILF" , no que me levou a pensar se a eterna - e quase infinita Milk Way - tinha conotação "leitosa" indecente no bretão antigo ou moderno (Quem entende as armadilhas da língua? Entenda essa "língua" como quiser...).
Mas vamos lá que a curiosidade matou o gato ( e eu sempre pergunto: não seria o guarda?), para esclarecer um significado inteiramente inédito a mim.
Ao perceber o erro gráfico ( e olha que o sábio Google ainda tinha me avisado: "Você quis dizer "Milk Way", sem eu dar-lhe atenção), a explosão felina que há no meu ser buscou: "Que raios será "milf"?", descobrindo, então, aquilo que o clube masculino já deve ter nascido sabendo!
"MILF" , para inocentes como eu, é abreviação para "Mom I'd Like to Fuck" que, em bom português, significa "Mãe que eu gostaria de f..." (Não preciso completar, né? Ingenuidade tem limite...)
Levando para a prática da coisa: são aquelas mulheres que, mesmo com idade suficiente para serem mães de seus companheiros, ainda exercem um alto fascínio sobre os homens de um modo geral.
É considerado fetiche, e a indústria pornográfica , esperta como ela só, já move milhões de dólares anuais por filmes cujo maior foco seja mostrar mulheres acima de 50 - e com alto sex appeal - em cenas eróticas com "meninos" de 18, 20 anos.
A coisa é tão séria, que já há até premiações, dentre as produções pornográficas, cuja categoria é "MILF"!
Se Freud estivesse ainda entre nós, diria que esse fetiche não passa de "Complexo de Édipo" que não terminou na adolescência! (Complexo de Édipo é o amor e ciúme que o filho, inconscientemente, nutre pela mãe, em relação ao pai. Geralmente passa no início da idade adulta. Na filha é chamado de Complexo de Eletra, só que é o que sente a menina pelo pai em relação à mãe.)
Há homens que gostam de ser "cuidados" por suas companheiras e exigem que elas sejam iguais a sua mãe, comparando até mesmo o jeito de cozinhar dela, com a da progenitora.
Porém, não devemos fechar como regra, que todo homem que idolatra as "MILF's" são "filhinhos de mamãe".
A fantasia humana leva a muitos ângulos, sem contar que dentre aquelas mulheres objeto de desejo existem, realmente, as que nem demonstram a idade, como a nossa grande atriz Susana Vieira.
Sendo "MILF's" ou não, nós, mulheres, temos um poder de sedução que ninguém sabe explicar (nem nós mesmas) , formando fantasia só pelo fato de existirmos!
Se pudéssemos agir mais de acordo com a formação inicial que o Pai nos concedeu, teríamos todas a "Síndrome Marylin Monroe".
Nossos vestidos parecem se levantar a todo momento pois um olhar voraz sempre nos observa de esguelha, ainda que estejamos inteiramente trajadas.
E como a lei do tempo é só avançar, não havendo retrocesso em hipótese alguma, encaro com bons olhos o processo "MILF".
Deve fazer bem a qualquer ego feminino chegar à "idade-aposentadoria" com "bala na agulha"!
O fogo do olhar que chameja tesão e anseio, o reflexo de uma juventude que ainda não se fez finda.
Antes de um mero devaneio em pensamentos masculinos, ser "MILF", é estado de espírito!...
Detalhe: depois que eu soube tudo sobre a troca de letra, a extensão da nossa Via Láctea pareceu-me bem mais restrita.
Com a gama de opções que um "f" pode conceber-me no lugar do "k", o que me importa imensidões de astros abstratos?
Quando chegar o meu tempo, será mais eficaz o concreto conhecimento que a "Síndrome Marylin Monroe" me fará viver mais e melhor feito celebridade , do que saber que a cada dia, em nossa galáxia, morrem milhões de estrelas anônimas...


(
Imagem:

http://vilamulher.terra.com.br)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Votar" não significa "ler"



Na blogosfera, como na vida, tem de tudo mesmo; estamos amarrados a alguma linha de valores, sem chance de corrermos...
Quando nos tornamos blogueiros, mais que uma simples troca de ideias, fortalecemos um tanto melhor nosso lado social pois educação, gentileza, amizade, favores, são inerentes de qualquer contexto.
Estou voltando um pouco no tempo e relembrando meu início de blogueira, quando minha loucura era "ser lida".
Até hoje tenho um anseio interno de que isso ocorra, mas o parâmetro para medir esse "ser lida", mostrou-se amplo.
O que enfocarei aqui sei que causará polêmica; alguns concordarão, outros terão suas opiniões contrárias, mas estou disposta a pagar o preço!
Sou blogueira e, antes disso, professora, o que me rende àquela questão: estou preparada para adversidades!
Num ponto que sei onde todos concordarão é que, para nos tornarmos pessoas "reconhecidas" na blogosfera, é quase que imprescindível nos agregarmos a uma rede social, seja de relacionamentos, de notícias, fóruns, etc. e tal.
Em algumas dessas citadas redes ( vou me ater ao site diHITT onde minha estada se faz constante), tem-se o uso do voto em posts, para que eles cheguem à página principal, o que entende-se que a maior visibilidade levará mais leitores aos respectivos blogs que os detém.
Veja agora como esse termo "ler", quando se trata de blogs, é mesmo amplo!
DE CADA 10 VOTOS QUE SE RECEBE, APENAS 5 PESSOAS LERAM O TEXTO!
Hora de atirarmos a primeira pedra, certo?
ERRADO!
As pessoas que votam em notícias sem ler , geralmente, ao darem "suas caras à tapa" ( o nome de quem votou aparece) é porque já "leram" aqueles blogueiros antes!
Isso mesmo!
Se um blogueiro faz um bom trabalho, desenvolve posts idôneos, comenta, participa, usa de inteligência e coerência com seus co-irmãos dentro da blogosfera, adquire um respeito tal que muitas pessoas não precisarão ler post por post para saber que o autor é digno de voto.
Que se entenda bem:
BLOGOSFERA É IGUAL À VIDA "REAL": AMIZADE SEM EGOÍSMO É DE SUMA IMPORTÂNCIA!
Alguém que vota sem ler é aquele que, conhecendo o bom trabalho do blogueiro, mas não quis ler o que outro escreveu naquele post em questão, é alguém que não é egoísta e quer que o amigo chegue à página inicial e que, mesmo não sendo o assunto de seu interesse, tem consciência de que outros serão beneficiados por aquele post informativo.
Não sejamos hipócritas, nem ingênuos!
É CLARO QUE JÁ FIZEMOS MUITO ISSO E É CLARO QUE HÁ BLOGUEIROS QUE SÓ O FAZEM PARA BENEFÍCIO PRÓPRIO!
Vou fazer igual ao meu professor de Filosofia quando ninguém na turma quis admitir que fumava ( e sabíamos que ao menos dois dos colegas tinham o vício) : ele mesmo levantou a mão e admitiu ser da turma "chaminé"!
Levantei minha mão agora e confesso: já votei ( e voto) várias vezes sem ler!
Pelos motivos certos, é óbvio, porque nunca almejei somente benefício próprio!
Não me venha com "discursinho pronto": não acredito que o meu recorde (já cheguei a 180 votos nos meus áureos tempos de diHITT!) foi formado apenas por quem leu meu texto!
Minha responsabilidade com que escrevo, e tudo que é concernente a um blogueiro de respeito, é que fez de mim alguém passível da "votação sem leitura".
Assim procedo também com autores-blogueiros que "babo" nos teclados do PC, de tão bem que escrevem: voto neles por merecimento e justiça!
Que fique claro - destaco com fervor - que o votar sem ler só tem relevância quando fazemos pelos motivos certos!
Para subida em rankings, porque o blogueiro é "amiguinho" (detesto "panela"; esse utensílio é só para fazer comida...) ou para pedir "favores" futuros, está INEXORAVELMENTE FORA DE QUESTÃO!
Creio que a tabela abaixo vá esclarecer bem o que tentei explicar até agora:



"Votar" não significa "ler"...
Creio que pelos motivos largamente expostos, até podemos aceitar.
Mas "comentar" é sinônimo de "ler"!
Por mais que um blogueiro escreva bem, é NECESSÁRIA A LEITURA PARA EMITIRMOS OPINIÕES!
Portanto não há, ao meu ver, explicação tolerável para quem comenta aquilo que não leu...
Comentário requer certo entendimento do que foi lido, e se alguém expõe algo não inteligível, corre o risco de ser mal visto.
É preferível apenas votar nesse caso.
Ao menos você terá algumas boas desculpas para fazê-lo!...
O voto consciente é o que exigimos na política.
Sejamos conscientes também na blogosfera!
"Votar" sem "ler" não é o mesmo que afirmar que o texto daquele tal blogueiro vai mudar a história da humanidade.
Tampouco que a informação ali contida é precisamente de teor sério.
Porém, garanta dentro de si o propósito de seu voto.
Entenda que você é um dos responsáveis por aquele post que foi a popular e, sendo assim, há uma grande chance de aprendizagem ou entretenimento de alguma pessoa, que porventura venha a lê-lo.
E, por favor, "leia" o blogueiro antes!
A blogosfera agradece!...


(Imagem:

Fonte desconhecida

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Born to touch your feelings


Um música pode girar em meu cérebro, preenchida de cenário.
Não são todas, mas essa em particular, Born to touch your feelings, do Scorpions, veio com imagens prontas!
Sempre ficava pensando por que a minissérie As brumas de Avalon não a puseram como tema central?
Sua linda melodia, me traz sempre o tom certo para a Era Medieval, de castelos, lutas, reis, cavaleiros e aquelas donzelas intocáveis, em seus vestidos sedosos...
As brumas de Avalon, para quem não sabe, é uma minissérie baseada no best seller de Marion Zimmer Bradley, autora da obra, que foi dividida por volumes.
Parece piada, mas nunca li essa rica ficção literária!
Tenho aqui em casa o DVD com a minissérie e, para quem gosta dessas lutas de cavalaria, não há encantamento mais completo.
Sou alucinada por As brumas...
Criei um vídeo onde a união se fez do jeito que sonhava: cenas da minissérie, com o pano de fundo envolvido em delírio por Born to touch your feelings!
Muitas das fotos que escolhi são do belíssimo Acolon (Ian Duncan) , um dos Cavaleiros da Távola Redonda, e de Morgana (Julianna Margulies), a irmã de Rei Arthur.
Acolon é tão deliciosamente lindo e bom, que as palavras "cavaleiro" e "cavalheiro", para ele, se confundem.
É um nobre guerreiro e é um homem gentil para a sua amada Morgana...
Por fim, digo, que foi um dos vídeos que mais tive prazer em fazer!

SEJA BEM-VINDO(A) AO REINO DE ARTHUR!





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sábado, 20 de agosto de 2011

Não solte os cachorros!


Quem diria, em alguma vez na minha vida, concordar com título de música funk?!
Hoje meus aplausos vão para Who let the dogs out? que, em tradução livre, significa: "Quem deixou os cães saírem?" ou, se preferir: "Quem soltou os cachorros?"...
A cultura é mesmo infinita, por isso, preconceitos musicais ou de qualquer ordem, bote na conta da ignorância!
Adaptando para o sentido que cabe aqui, transformo a pergunta em imperativa negativa:
Não solte os cachorros!
Trabalhador, sobretudo brasileiro, está à sorte do que aprouver o destino, saiu à rua, é para dizer: "Faço-me liberto para o que me espera!" e, como numa roleta russa de mistérios, hoje foi quase "aquele dia" para marcar minha história...
Voltava eu da minha labuta de sábado matutino e me encaminhava para um supermercado aqui do bairro para comprar umas ninharias, quando avistei, numa distância mínima, um desses que "não se deve soltar".
Era enorme!
Não sei a raça, mas o reconheci de filmes.
Com pelugem clara, e cara de poucos amigos, sentado se fazia atento aos seus afazeres de cão, como espantar moscas ou coçar a virilha com os dentes.
Algo em mim gritava para fazer o retorno, mas a protetora de animais que vos fala, pensou que ele sabia dessa nobre façanha e o "encarou", isto é, passou por ele.
Não prestou...
O enorme cão avançou na velocidade de um raio e o estalo da experiência com cães bravios estourou no meu cérebro ( nessas horas que agradeço por ter boa memória!), paralisando todo o corpo, emitindo apenas um grito de susto.
Deu certo!...
Devo, porém, transmitir a celebração do ato não consumado, a uns trabalhadores de construção civil, pedreiro e seus ajudantes da casa em frente( eu disse que quem labuta está para o que der e vier!) , que bradaram com furor o nome do inescrupuloso cachorro, pois sabiam do que ele era capaz!
Se eu fosse escrever minha autobiografia, teria que narrar que minha relação com os canídeos é de encontros e desencontros.
Já fui atacada três vezes por cachorros e, em todas elas, correndo sério risco de ser morta!
Na primeira vez eu tinha apenas 5 anos, o animal me conhecia, e me estranhou assim mesmo, quando estava de "maus bofes". Lembro-me até hoje dele; seu nome era Sheik.
A segunda vez se fez assim: eu ía para o colégio (cursava o Ensino Médio) e um desses grandalhões, armados de unhas e dentes, quase me mastigara no corpo e alma! ( Minha sorte? Ah, nessa época eu já conhecia aquela tática de ficar parada, para que o animal saiba que você está " em missão de paz".)
E a terceira vez, como estou contando, ocorreu há poucas horas, novamente funcionando a minha paralisação, com a ajuda prestimosa dos empregados locais que conheciam o "algoz".
Não é "batata", como poderiam alguns pensarem, que quem ama gatos, odeia cachorros!
Engano tão redondo, que até merece um, dois ou mais parágrafos para esclarecer esse erro!
Amo gatos - isso é claro feito água!- mas também aprecio cachorros, embora não com tanto ardor, é verdade.
Dentre as comprovações de minha sinceridade, estão três cadelinhas que eram minha paixão, e as lembro com todo o aparato típico dos que amam: Morena, Latiffa e Lunita.
Morena era uma vira-lata sem-vergonha, que roubava comida de Latiffa e só atendia a mim!
Era brincalhona e absurdamente amorosa, não era boa vigia, compensava por ser receptiva a carinhos a qualquer momento (chorei barbaridade quando a pobrezinha nos deixou...).
Latiffa tinha a mesma raça que o cãozinho Rufflos do desenho Dennis, o pimentinha (nunca guardo que raça é aquela...) , era linda, pequenina, mansa, totalmente dependente de carinho, ótima tomadora de conta de quintal.
Achava engraçado o seu jeito tão subserviente de ser acariciada na cabeça, gostava tanto, que se urinava toda pela alegria que sentia!
Lunita ficou pouco tempo conosco, e fez história assim mesmo!
Era labradora, belíssima cadela com cor café com leite, e tinha uma energia!!!!
Eu não aguentava com ela... Suas brincadeiras às vezes varavam noites!...
Curtia mais o público masculino da família e os atendia com maior eficácia.
Uma vez até disse a ela: - Lunita, você é das minhas: gosta de homens!"
Morreu de cinomose com apenas 8 meses...
Como dá para notar, nunca usamos os cães para exibição característica de donos irresponsáveis!
Há uns tipos que sentem gozo na boca ( mais do que suas camas lhes proporcionam...) ao dizerem:
-Meu cachorro é brabo! Se alguém entrar aqui, 'tá morto!
Naturalmente se usam de seus animais para fortalecimento de egos, enquanto um dos seus "brabos" não mexem em bolsos...
Hoje mesmo eu poderia ter denunciado a dona do "cachorro que mata", se eu estivesse com muita sede de justiça (ou de dinheiro)!
Estava o animal solto na rua, sem focinheira, e eu estava do lado contrário da calçada, ou seja, não "ultrajava" a casa que o cão tão automaticamente guardava em sua inocência instintiva!
A "digníssima" senhora limitou-se a um "Pra dentro, vai!", sem mover uma palha para saber se eu estava bem!...
Como há pessoas sortudas, não?
Ela contou com uma vantagem nem sempre linear, dos trabalhadores de sábado que só querem tirar um soninho gostoso com o retorno ao lar.
No meu caso em particular, eu requeria a tríplice de ouro: compra, sono e blogagem. (Cara, essa mulher deve arriscar um palpite em alguma "acumulada"!...)
Argumento com os exibicionistas de cães bravos que os guardem em seus canis mais seguros.
Querem proteção para seus lares?
Solte-os no quintal!
Mas ainda opto pelo conselho do quase título do funk americano.
Para evitar divergência com vizinhos mais esquentados, para não contarem com sorte (não esqueça que o contrário de "sorte" é "azar") ou não ferirem de fato quem não conhece nada de regra de quase aprendiz de escoteiro (quem leva a sério a história de ficar parado quando é ameaçado por cães?), não há dica melhor!
Deixe a exibição de lado e mire-se nessa mensagem que, para seu uso próprio, merece todo o nosso respeito:

NÃO SOLTE OS CACHORROS!


(Imagem:

http://who-let-the-dogs-out.net)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Quem matou?

Nosso mundo é mesmo um amontoado de extremos; parece que a antonímia domina a correção lógica do caminho a ser seguido. Para alegrar a existência, inventamos o entretenimento, formado por paisagens exuberantes, passeios em rodas-gigantes, espetáculo de contorcionismo ou brincadeira no pula-pula (para crianças), enquanto aguardamos a hora de dormir... Mas o divertimento agora é um tiro no nosso ouvido, um espouco surdo, trazendo-nos à beira do endividamento com a paz! Gostamos de sofrer, masoquistas em querelas; o choro virou sorriso! Na vida real temos pobres crianças onde os parques, aqueles de bairro, ilegais e que eram deliciosamente abundantes de sonhos, as encurtam de existir e as enterram feito anjos; Deus sempre as resguarda da miséria do que é ser adulto e ganancioso... Na ficção, nosso desmoronamento do pós banho, janta ou até soneca de recuperação, envida um olhar atento às baixarias da novela das 21h., que apreciamos, sem hipocrisia, mas admitamos que sangue não combina com degustação ( será que transformaram nossa TV em fígado mal passado?). Mergulhados num "meio lá-meio cá" - talvez o sono não tenha sido driblado de todo- nos encontramos em mais um enredo previsível, esperado e amado (?) do Quem matou? em um folhetim de pompa. O véu entorpecente do crime violento que assistimos, nem esconde o nosso gozo em perguntar: "Foi quem? Foi quem?"; o disfarce mudou-se para outro horário... Não somos telespectadores otários e muito menos os responsáveis da indústria divertida são facas de dois gumes ( eles nunca são contraditórios), por isso que há esse luxo de apenas colocar mortes argumentativas no mais noturno de nossos pensares! Desde que me conheço por gente que assisto novela, s e nunca vislumbrei algo intrigante no horário das 19h., tramas com morte que chamem muito a atenção ( Morde e Assopra até tentou, mas não colou...) , o que me leva a crer que somos "bonzinhos" quando o horário é mais cedo, pois a noite do tempo e de nossas maldades, nos envolvem em suas garras "pardas". É uma sina engenhosa, absurdamente convincente, a da "Morte das 9h"! Todo autor demonstra ter um sonho: emplacar um sucesso noveleiro onde os telespectadores fiquem se acotovelando para saber quem... quem matou?! Motivo? Qual é! A vida é apenas aperitivo para a morte! O que interessa saber se morreu-se por um assalto reagido ou por vingança em ódio eterno? Os autores inventam um arremedo qualquer para justificar o assassinato, e a parca existência daquele personagem fica explicada pelo seu passamento "dessa para melhor"... Que ódio tenho de mim, às vezes, por me render a esse ciclo de questionamento! Esses autores têm a fórmula certa, ridículos que são, e docemente louváveis: já matam sabendo que trarão vida a suas obras! Novelas com mortes criminosas entram para a história - é fato e inquestionável! - e qual autor em sua mente mais brilhante, sabendo da cultura de massa que são os folhetins, vai perder esse filão rentoso? Interessante que esses assassinatos monstruosos viram papo apaziguador(?) porque até mesmo os colegas com os quais mantemos certa animosidade, baixamos a guarda para o Quem matou? manso e verdadeiramente sincero, unidos pela falta de assunto ou por puro deleite em tentar descobrir os personagens impensáveis que poderiam ter tirado a vida da vítima. Enquanto isso, "assassinamos" nosso cachorro- quente, mesmo estando frio... Na noite de ontem, estava eu de cara com a tela, aturdida com meus pensamentos do dia, mas ávida novamente pela previsão de revistas e internet: é hoje que a Norma (Insensato Coração) morre! Pensei: "Dessa vez eles (os autores) não me pegam com essa babaquice! Já encheu essa bobeira de morte de personagem! Admiro muito Gilberto Braga (meu preferido entre os autores de novelas das 21h) vir com essa apelação de novo!" Eu disse que "o nosso mundo é um amontoado de extremos". Se eu repugno a ideia da repetição do crime previsto nos folhetins, ao mesmo tempo me é atraente a visão que tenho do que " vai acontecer"! É como se todo telespectador fosse um Deus incompleto, que "dá" e "tira" a vida dos personagens (todo noveleiro é uma testemunha ocular!) e sua compleição não se faz por esse único adendo de não saber "quem foi". No fundo todos nós somos canalhas porque nunca "contamos" para as vítimas. No fundo é um delírio sabermos de antemão seu destino e ficarmos "na nossa". Podem ser pessoas boas as que falecem diante da mira sangrenta do assassino, só que a vontade de vermos "sangue" é maior e quase nunca torcemos para o autor mudar o foco inicial de pôr um crime em seu contexto. É, somos um Deus bem incompleto!... Tudo bem, realmente encheu, essa de colocar mortes por assassinos incógnitos em novela. Só que a minha retórica se faz apenas politicamente correta porque gosto dessas "armações" que nos atordoam a mente do pós-trabalho . E um acordezinho antigo e familiar ressoa com as cordas de um violão, juro que eu não queria dar-lhe ouvidos mas... 

 Quem matou Norma?

Logo abaixo fiz uma lista das principais novelas que usaram o clichê Quem matou? em seus enredos. Não incluí todas, mas aquelas que fizeram mais "barulho"!... 

  Quem matou... 

... Odete Roitman? - Vale Tudo (1988) 
... Saulo Gouveia? - Passione (2010)
... Salomão Hayalla? - O Astro ( 1977 e 2011) 
... Lineu Vasconcelos? - Celebridade (2004)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Volta ao Mundo em 80 Segundos




Inspirada no título do clássico de Julio Verne, Volta ao Mundo em 80 Dias, criei um quiz que, acredito, será respondido em pouquíssimo tempo, ou seja, aqui se trata de Volta ao Mundo em 80 Segundos...
É sobre países e suas curiosidades, tendo algumas delas como constatações consagradas pelo grande público.
Adoro saber sobre a cultura de outros povos e espero que você também curta descobrir algumas particularidades interessantes!
Basta colocar seu nome e apertar "Start" no dispositivo abaixo.
Detalhe: vem com Certificado de Conclusão, escrito o seu nome e tudo! (Digno de uma colação de grau!)
Sem contar que traz um código para você colocar em seu blog, mostrando para todos o seu score e o quanto você é bom de quiz!

Que tal?




quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Byafra e o Bradesco Seguros: constrangedor!


Nem sempre criticar quer dizer que não gostemos de uma pessoa.
Críticas podem ser construtivas e as aceito, sempre, quando vêm a sua proposição: criticar, de fato, construtivamente.
E é isso que faço aqui agora para alguém que mora em meu coração.
Tenho consciência que muitas pessoas sabem do meu infinito carinho e admiração pelo cantor Byafra (ele está presente na minha vida há tanto tempo, vindo da infância até minha idade adulta, que me perdi na contagem...) e muitos sabem também que, apesar de uma vidrada em rock, abro espaço para os outros tantos estilos musicais onde a arte com emoção esteja presente. (Byafra sempre cumpriu com essa particularidade com louvor!).
No dia 14 de julho desse ano tive a emoção de vê-lo novamente se apresentando, junto ao Pop Camerata da UFRJ, mas dessa vez não consegui tirar fotos com ele, apenas com o baterista Ayres D'Athayde e de alguns instrumentistas que ainda permaneceram após a apresentação.
Quero consagrar que mais uma vez o cantor me trouxe o sorriso, a alegria, a paz...
Ele, no palco, é único e avassalador, um artista nato, completo, pleno!
Mas o que foi aquilo, me responda, vai, quem souber, o achincalhe tão constrangedor que o próprio Byafra se submeteu no novo comercial da Bradesco Seguros?
Recuso-me vigorosamente a acreditar em meus ouvidos e olhos... Devo estar sonhando!
Não, o mesmo Byafra nos ensinou que Ícaros sonham com a mente da esperança, e aquele comercial foi um pesadelo!
Belisque-me, Ícaro-Mor ( é o jeito carinhoso como o chamo), e faça que eu acorde dessa tortura!
Meu querido amigo-artista, você já foi tantas vezes azucrinado pela mídia no desmerecimento de sua fantástica voz e belíssimas canções, tanta dor em seu coração, eu sei, por saber-se grande, mas tendo que encarar o infortúnio da troca de valores nesse nosso Brasil sem memória...
E agora, meu anjo, é você quem se auto-despreza, assina embaixo que é mesmo "torturante" a quem venha ouvir sua performance vocal?
Na dita propaganda, em momento algum o motorista te chama de "brega": não, você é sugerido como INAUDÍVEL!
Meu lindo, te rebaixaram tanto que nem o epíteto "brega" , que já seria péssimo, teve lugar: abriu-se um espaço infeliz para o questionamento de sua arte.
Foi o que se chama vergonha alheia!
Eu não sabia onde esconder meu rosto - por que não as lágrimas?- ao me dar conta que artistas que amamos são maltratados tantas vezes e, em algumas delas, por eles mesmos...
Quando o vi naquele comercial, só veio isso em minha mente:
BYAFRA E O BRADESCO SEGUROS: CONSTRANGEDOR!
Porque foi mesmo constrangedor, massacrarem logo a minha favorita dentre as muitas canções maravilhosas, a encantadora Sonho de Ícaro, o hino dos sonhadores, o hino da vida de muita gente...
Porém, mesmo que pareça rudeza a forma do meu pensar, aceite-a como uma opinião simples de quem não gostou do que viu, em relação a alguém que tanto adora!
Fique em paz, amigo Ícaro dos Ícaros, porque jamais te abandonarei!
É só uma crítica construtiva!
Sei que talvez você vá ficar magoado com minhas palavras e nem queira saber desse tipo de "crítica".
Contudo te digo, meu querido, conforme aprendi com um outro grande amigo que construí nessa gigantesca blogosfera, o Valdeir Almeida, sobre as amizades. Ele disse, em outras palavras, que amigo verdadeiro é aquele que reconhece o erro do outro, o critica, e mesmo assim continua aceitando-o como ele é!
E eu sempre te admirarei por tudo que você sempre foi e será para mim!

Um grande beijo!!!!


P.S.: Eis abaixo o vídeo que tanta tristeza me causa toda vez que o assisto!





(Imagem:

http://exame.abril.com.br)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Descubra algumas das maiores mentiras contadas para as crianças


Quem nunca mentiu, que atire o seu livro do Pinóquio!
As mentiras brancas, aquelas que não vemos a dimensão do quanto podem causar danos, parecem instituicionalizadas por Lei Federal, e passam de pai para filho...
Nesse momento quero me ater a um tipo de enganação para um público-alvo específico, que pela inocência e total confiança em quem amam, caem sem titubear: as crianças.
Aqueles pequeninos seres sábios, com suas tiradas à queima-roupa, de sinceridade extrema, são pegas em emboscadas pelo excesso de amor que sentem pelos adultos que lhes cuidam e - que contrasenso!- o contrário as conduzimos, envolvendo-as em nossas mentiras mais escabrosas...
E quem as protege de nossas falhas, que podem ser de boa intenção, mas que não perdem o seu teor maldoso da falta de clareza de atos?
Abusamos de nosso poder de persuasão e quase nunca nos importamos muito com o ressentimento que um infante nutre, quando descobre a verdade.
Na idade adulta, aquele mundo rosa ( ou azul), criado convenientemente para esparsar a cor cinzenta do céu que nós mesmos pintamos, se desfaz como uma mágica sádica!
As cores que passam a tingir nossos céus destruídos, tomam tonalidades sombrias e muitas vezes nunca mais poderemos sonhar colorido...
Como sermos adultos ao menos não hipócritas, já que a consagração do embuste vem de berço?
Só recorrendo a uma antiga canção dos Carpenters, a Bless the beasts and the children!
Isso mesmo, que Deus "Abençoe os animais e as crianças" para que eles, os pequeninos, ao crescerem, sejam melhores que nós, e o mundo que foi inicialmente pintado de amor, não fique encardido pela sujeira da falsidade!...



Refleti bem sobre as enganações que, propositalmente ou não, expomos os menores.
Podem ser para o bem, mas de boas intenções, o inferno está cheio...
Descubra algumas das maiores mentiras que contamos para as crianças:

  • A mãe diz que vai sair e voltará logo (às vezes demora horas para o retorno!);
  • O medicamento colocado sobre o machucado não vai doer nada, assim com a injeção...;
  • Promessa do pai de que comprará um brinquedo novo após ele, o pai, tê-lo quebrado, ainda que acidentalmente (muitas vezes a criança nunca mais vê aquele brinquedo...);
  • Papai Noel existe e leva presentes para as crianças no mundo todo;
  • O presente que a criança ganhou tem a mesma qualidade do que o do coleguinha ( mesmo inocentes, os pequenos percebem quando algo é inferior a outro!);
  • Dizer que o filho nascera de uma sementinha ou que a cegonha o trouxera;
  • Afirmação de que todo aluno que tira nota 10 na escola, vai ter bom emprego quando estiver adulto;
  • Comer espinafre ( ou outro vegetal) vai deixar a pessoa forte como o Popeye;
  • Se a criança se comportar bem, vai ganhar aquele laptop moderno que ela quer ou um vídeo-game último tipo ( nem sempre os pais conseguem cumprir promessas mais caras...);
  • Mandar o filho desligar a TV para economizar energia ( simplesmente os pais estão o enganando porque não querem que a criança assista programas impróprios);
  • Pedir para tratar bem um(a) vizinho(a) chato(a) dizendo que essa pessoa é muito legal! (Muitas vezes é só uso que se faz da criança para ver se enrola a tal pessoa e esta esquece uma dívida, etc.);
  • Criança malcriada a Cuca vem pegar!;
  • Dar o bichinho de estimação da criança para alguém, alegando que na nova casa não se pode criar animais ( na verdade os pais já queriam se livrar do animal, e viram nessa situação, a oportunidade para tal);
  • Não deixar o filho ajudar nas tarefas de casa explicando que ele está muito cansado (não permite que a criança ajude, por medo de que quebre algo);
  • Os pais não ensinam a lição de casa alegando não estarem com tempo ( quando é porque não entendem daquele assunto, e não querem passar por desinformados);
  • A professora do Ensino Fundamental só escolhe certos alunos para serem os "Ajudantes do Dia" dizendo que foi sorteio ( a verdade é que aqueles são mais hábeis nas tarefas de sala);
  • Dono de estabelecimento de bairro dá, como troco, cinco ou seis balas para a criança, afirmando que é "igual a dinheiro";
  • Ainda sobre dinheiro, adultos entregam nota de 2 reais, enganando que é de 20!;
  • Mesmo quando o lugar para onde as crianças vão é longe, os adultos dizem sempre que é perto...;
  • Quando uma criança mente, os adultos sempre dizem que o nariz dela irá crescer feito o do Pinóquio ( adultos não poderiam mentir mais!);
  • Quando a criança pergunta se ela é bonita, os adultos - sobretudo os pais - afirmam invariavelmente de que ela é, mesmo quando a própria criança sabe que não é tão bela...

Esse último ítem me fez lembrar um ex-aluninho meu aqui do bairro, quando eu era a sua explicadora das lições de casa.
Ele tinha seis aninhos na época. (Tenho o orgulho de dizer que fui eu quem o alfabetizei; a mãe dele me agradece até hoje.)

A "tia" da escola havia passado um exercício que era para verter em gênero masculino, os vocábulos femininos que lá estavam.

Para facilitar no entendimento da tarefa, resolvi explicar que "Dê o masculino" era para dizer o nome dos namorados dos gêneros femininos.

A palavra "vaca", foi moleza: ele disparou logo um "boi" ( o certo mesmo era "touro", mas deixei correr...).

Em "menina"- claro! - um "menino" saiu saltitante de sua boca ligeira!

No entanto, o gracejo se estabeleceu logo a seguir...

Um dos vocábulos femininos causou-lhe emudecimento!

É que a professora colocara o termo "feia" para passar para o masculino!

Fiquei impulsionando:

- Fala, neném, quem é o namorado da "feia"?

Ele pensou, pensou, mas dizia não saber.

Insisti:

- Ah, você sabe sim! Quem é o namorado da "feia"?

Ele parecia fingir que aquela pergunta não existia.

Numa terceira insistência minha, resolveu, então, expandir a sua voz intrigada.

Deixando de lado qualquer trava (toda criança não tem papas na língua!), explodiu de súbito: - "Namorado da feia"? E "feia" tem lá namorado????


Viva a sinceridade infantil!
E que Deus "Abençoe os animais e as crianças"!...

P.S.: O meu ex-aluno agora está um rapazinho muito bonito, que muito sucesso faz com as meninas. Mas como é sério e aparentemente fiel, tem uma namorada oficial, e até me apresentou um dia desses.
E diga-se de passagem que a escolhida não tem nada, nadinha de "feia"...

(Imagem:
http://pt-br.disney.wikia.com

Edição de imagem:

http://marymiranda-fatosdefato.blogspot.com
)

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